Uma das principais desculpas para não investir ou deixar de ter constância é a desculpa que “não tem dinheiro”, ou que “não sobrou” . Mas será que não dá mesmo para guardar dinheiro e investir, ainda que não seja uma grande quantia? Claro que dá! Por isso, vamos dar algumas dicas para você conseguir poupar e atingir seus objetivos financeiros.
E antes de mais nada, é preciso definir seus objetivos e traçar sua estratégia. Para que você quer investir? Qual a finalidade? Viajar? Comprar algo específico? Se aposentar mais cedo? Foque nas suas metas pessoais e tente definir um valor médio para conseguir realizar cada uma delas. Isso vai ajudar na hora de escolher os investimentos e montar uma carteira diversificada.
Investimento em Renda Fixa
E para começar, a Renda Fixa pode ser um ótimo início. Existem diferentes modalidades de títulos de renda fixa: prefixados, pós-fixados e híbridos. Sendo assim, você tem diversidade para escolher os títulos que se encaixam melhor aos seus objetivos e perfil. Essa diversificação pode, inclusive, te proporcionar maior segurança e rentabilidade para o seu capital. Alguns deles são: CDB, LCI, LCA, CRA, CRI, LC, LF.
E as vantagens são:
- Previsibilidade: Produtos com rentabilidade fixada permitem um melhor planejamento financeiro.
- Segurança: Alguns títulos (como o CDB) contam com a segurança do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). O FGC é uma garantia para o investidor. Como? Em caso de algum problema com a instituição financeira emissora do título de renda fixa – caso ela quebre, por exemplo – o investidor recebe de volta o seu capital, conforme as regras estabelecidas. As regras do FGC, o investidor conta com a garantia de R$ 250 mil por instituição financeira, respeitado o limite de R$ 1 milhão em um período de quatro anos por CPF (ou CPNJ). Após quatro anos, o teto é restabelecido.
- Possibilidade de isenção do imposto de renda: Alguns títulos de renda fixa possuem a vantagem de serem isentos de imposto de renda. Entre eles, podemos citar: LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio).
- Liquidez diária: A liquidez está relacionada ao tempo de resgate do capital de cada investimento. Quando uma aplicação tem liquidez diária significa que o seu dinheiro pode ser resgatado no mesmo dia em que é solicitado. É o caso de alguns fundos de renda fixa e CDBs.
CDB – Certificado de Depósito Bancário
Os CDB’s em específico, pode ser uma ótima escolha. CDB significa Certificado de Depósito Bancário. E é super seguro! Se, por acaso, o banco emissor dos títulos quebrar, você não perde o valor aplicado. Nesses casos, o seu dinheiro é garantido pelo FGC, que nem na caderneta de poupança. Como explicamos acima, no tópico “segurança”. Existem três principais tipos de CDB: títulos pós-fixados, títulos prefixados e títulos híbridos.
O prazo de carência é a combinação do vencimento do seu título com a sua liquidez, ou seja, é o tempo que o seu dinheiro deve ficar aplicado no banco. Por isso, esse é um ponto que merece atenção e deve estar alinhado aos seus objetivos na hora de planejar os investimentos.
Existem opções com liquidez diária, que permitem o resgate do dinheiro quando quiser, assim como opções com anos de carência. Nesse último caso, é como se o dinheiro ficasse “preso”.
Vale lembrar: é comum que o retorno seja maior quando o dinheiro permanece aplicado por mais tempo.
É possível encontrar títulos para todos os bolsos, variando de emissor para emissor, e o valor mínimo de aplicação é de R$ 1 mil, dependendo da corretora.
É comum que, quanto maior for o investimento inicial, melhor seja o retorno. Mas até para os pequenos investidores, as taxas do CDB costumam ultrapassar os melhores dias da poupança.
Agora, depois de todas essas dicas, é hora de investir! Procure um corretor da sua confiança e comece a fazer o seu dinheiro render de forma segura. Boa sorte